quarta-feira, 12 de agosto de 2015

INTIMIDADE



INTIMIDADE!

Perdoe a intimidade.
Mas não posso mais
Omitir.
Porque preciso sentir
O frenesi   do teu corpo.

O suor! Arrepio louco!
Que me acelera os sentidos
Que faz a mão procurar
Os seus desejos  contidos.

Olhar devora  a imagem
Prendendo a respiração
O acelerar da emoção
No peito descompassado
Esquece que é pecado
E se entrega ..Emoção!

A avidez do pecado
Te cata!  E te devora
Esquece o mundo La fora
E vive nesse meu mundo
A onde por breves segundos
Crepita ! Queima!  Consome!

Aqui! Agora!   Ninguém tem nome!
Existe apenas um homem.
Que se entregou sem querer.

No discorrer da luxuria
A doce criatura..Deixou casulo aberto
Que a chama ultrapassou.

Devora!   Com avidez
Esta a mercê ! Em suas mãos!
É pura fome! Emoção!
É um transbordar repentino

É água da ribanceira
Que desce de qualquer maneira
Nas curvas..Da imaginação!
Marilene Azevedo


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