RESIDO
Resido entre a carne e o sangue
Passeio nas tuas vertebras
Pulando e deslizando
Arranhando a carne
Quente
Que entre a pele
Sente
Flutuo no plasma morno
Que vai eriçar
Teu falo
A espera do haurir
Da minha boca
Que anseia degustar
O sabor do semem vivo
Que brinca de lhe atiçar
Navega deslizando solto
Nesse corpo
Que jurei não desejar
Sendo meu o viajar
Corre ! Voa!
Morre
Entre o sangue e a carne quente
Nesse intenso revoar.
@ marilene_alagia