MADRUGADAS
As madrugadas são curtas
Para as loucuras da mente
Que procura incessante
Aquele corpo estendido
Tão fragil e tão querido
Que fico a despir aos poucos
Num frenesi quase sacro
Que lhe devora aos beijos
Nas madrugadas tão curtas
Que a pele fica rubra
Com a força que os beijos tem
E o calor que emana
Daquele corpo esguio
O corpo treme inteiro
Ao percorrer o arrepio
Profanando pouco a pouco
Sorvendo o gosto forte
Que juro !
A mente explode
Te quero ..Além de mim!
Marilene Azevedo