ESCONDIDO.
Ah! Como te sinto
Em meu ser
Como é difícil
Querer
Que na alma
Se esconde
Quero gritar
O teu nome
Embargo a voz
E sussurro
Sai quase
Como um gemido
Não é mais grito
É um urro.
Dilacerante sentido
Dilacerante gemido
Corrói as vísceras
Do âmago
Sangrando se faz
Presente
Sabendo que voltarás
Não deixe! A dor
Te matar.
Cura com teu amor
Despe as vestes do tempo
Cubra-te com calor
Renova o fulgor
D’ alma
Mata-me somente
De amor!
Marilene De Azevedo
BAGÉ RS.