domingo, 24 de agosto de 2014

FOGO!


Foi libido
Avidez
Foi cobiça
Sem sentido
Possuiu!

Foi amado
Desejado
Idolatrado
Era meu
Não existiu!

Explodiu
Em labaredas
Tão acesas
Que queimou
Estagnou!

Repentino
Já sem tino
Grita louca
Quase rouca
Quer o gozo
Que trancou!

Reinicia
Recomeça
Já sem pressa
Quer  o fogo
Reacendendo
Explodindo
Em labaredas

É o gozo
Intenso e louco
Apagará
Todo esse fogo
Que tu teimas
Em não dar!
Marilene Azevedo


       
    

AMO O AMOR!


AMO O AMOR!

Amo!   De forma desmesurada
Como a querer desbravar
Feito vulcão  devorando
Crepitando no ar

Amo..Com a volúpia dos deuses
Pedindo para  profanar
Irá saciar seus desejos
Sem medos..Sem perguntar

A devorar  com a fome
Que esta a  provocar

Amo!   Sem jeito ..Perfeito
A te caçar pelo leito
Ali..Em todo  lugar

Amo!  Arrebatadamente
Aberta ..Infinitamente
A serpentear na corrente
Correndo  de La pra  cá

Amo! De forma  tão mansa
Que a fome te alcança
E  deita a te  degustar

Amo!   O amar  quase louco
Que nunca chega
Sempre pouco
Quer mais! Mais!
Marilene Azevedo