quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

EPIDERME!


EPIDERME!

A epiderme revela
O calor que a carne tem
A presença lhe denota
Se frio ou calor contém

O acelerar  ofegante
Ao ver-te no imaginário
Gotas de suor lhe brota
Na tez feito um orvalho
Dizendo vim matar a sede
Onde me agasalho.

Sinuosa  escorre solta
Num delirio insinuante
O rubor lhe sobe as faces
Sussurros alucinantes

Brincando segue seu curso
Harmoniosamente desliza
Sabe irá  jorrar
Na boca que ela precisa.

Estremece  o corpo inteiro
Epiderme molhado
Agora descansa leve
Imaginário desejado
Marilene Azevedo
BAGÉ RS