EM ALGUM MOMENTO!

 EM ALGUM MOMENTO!

Em algum momento passou

parou..Ficou!

A pele arrepiada

querendo...Deixou

Sente o cheiro

o jeito

calor da mãos

o arfar do peito

Deixa transparecer

o querer

exuberante aconchego

desejos do meu viver

escorre por entre as curvas

o toque 

movimento que transcende

a loucura da entrega

esquecimento

Marilene Alagia

BAGÉ RS

TRAZENDO PARA REALIDADE!

Entre vontades e desejos

que a carne pulsa ao sentir

despe as roupas da pele

e deixa amor fluir

Busca..tateia volupias

nos toques , breves , sinuoso

sussurros  ao ouvido escuta

morrendo num beijo gostoso

arrebatada se encontra 

nos labirintos perdida

entre afagos e delirios

num frenesi esquecida

Desvairo de uma alma que sonha

Insânia ..Alucinação

que reproduz a presença

tão viva!  Tão contundente

Que se entrega a certeza.

Marilene Alagia 

BAGÉ RS

 

VOLTE DEPOIS!

Ah!  Como as noites  são curtas

para quem ama demais

passa feito um relânpago

trazendo sussurros e ais

Deixando no corpo saudades

com gosto de quero mais

assim transcorre as madrugadas

entre os suor dos lençóis.

Quem dera fosse pra sempre

as madrugadas de amor

quem dera fosse verdades

os sentimentos sem dor

mas a realidade amanhece

dizendo..Volte depois.

Marilene Alagia

BAGÉ RS

 

PERFEITOS AMANTES.

PERFEITOS AMANTES.

Somos perfeitos amantes

na natureza jogados

somos e seremos no além

hitórias contada em versos

na boca de alguém

Irão falar da sublimação

da essência de um coração

que se entregou sem reservas

não perguntou se queria

apenas invadiu as trevas

Carregava sua luz

a iluminar a jornada

sonhava sentirr-se amada

nas mão do mestre senhor

a maestria supera

as marcas da própria dor.

O toque da pele lisa

o suor a escorrer na face

gemido que sussurrado

do prazer entre disfarce

a confundir o pensar

no beijo que queima e arde

O extase ..O frenesi

a volupia do momento

a seiva a correr mais quente

a contorcer-se no peito

voa com liberdade a jorrar 

dentro do ventre.

Marilene Alagia

BAGÉ RS

VELHA SERPENTE!

Quem és tu que desperta-me

Em madrugadas vazias

Mergulhado em fantasias

Navegando  em minhas entranhas

Fascínio que desconheço

Amanheço

Em teus braços

Descansando do cansaço

De te amar em desassossego

Quem és tu?

De onde vens navegante

Porquê te quero inconstante

Sabendo que somos um só

Estranha forma  de amar

Apenas quer saciar

Os seus desejos insanos

Eu concede o direito

De estar contigo em outros planos

Seduz com fascinação

Reverbera a atração

Que emanada me prende

Sou teu fruto proibido

Na boca da velha serpente!

Marilene De Azevedo

BAGÉ RS.

EPIDERME!

EPIDERME!

A epiderme revela

O calor que a carne tem

A presença lhe denota

Se frio ou calor contém

O acelerar  ofegante

Ao ver-te no imaginário

Gotas de suor lhe brota

Na tez feito um orvalho

Dizendo vim matar a sede

Onde me agasalho.

Sinuosa  escorre solta

Num delirio insinuante

O rubor lhe sobe as faces

Sussurros alucinantes

Brincando segue seu curso

Harmoniosamente desliza

Sabe irá  jorrar

Na boca que ela precisa.

Estremece  o corpo inteiro

Epiderme molhado

Agora descansa leve

Imaginário desejado

Marilene Azevedo

BAGÉ RS