Quando viajo em mim..Procuro descobrir porquês , que passam despercebidos e muitas vezes esquecidos.Pela pressa da vida..que nos atinge em cheio , assim meio que de repente...Mas se não fosse assim..Talvez também não notasse..Que em meandros da vida se esconde feridas..Que julgamos esquecidas e fáceis de se lembrar..
E olha!..Que de relance eu vejo Que quase nada daquelas vidas passadas Estão ai pra lembrar..E ninguém ira notar..Que a morte de sentimentos esta na causa e o momento..Em que o próprio julgamento esta assim por fazer..Se é que me fiz entender....
Depois de passar algum tempo..Chega-se ao exato momento..Onde sentir é escuso...Que apenas é permitido coisas mais calmas sossego ..Que arroubos de sentimentos ..Que nos floresce a vida....Agora já esquecida ..Por mim nunca o será.. É um contraste não é? Pode dizer sinceramente..Não vou lhes ver ..Nem saber! O que só tu tens guardado ..No peito assim sufocado..Essa ansia de vida..Sofrida por não vivida ..Agora já revestida ..De uma calma aparente ..E uma rabugice crescente..Mas não culpe a idade...Diga eu fui covarde...E me envergonhei de me dar!
Marilene Azevedo...
Feridas, covardias, angustias, passado...
ResponderExcluirAh, essa vida danada que vivemos.